Feliz - e único feliz - é quem pode dizer que o Hoje lhe pertence. Quem confiante, pode dizer, Ó amanhã, podes ser negro, pois vivi o dia de Hoje.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sua história....nossa história...










O Teatro Mágico é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos num mesmo espetáculo. O show é repleto de surpresas e emoções, desde a viva boneca-de-pano fazendo graça com o público na recepção até a entrada da trupe em cena.

"A proposta do Teatro Mágico é possibilitar a descoberta de cada um em si mesmo e no outro. A intenção é unificar palco e platéia, artista e público, tudo em uma coisa só", conta o autor do projeto. Falando nele, vamos às apresentações : Fernando Anitelli, 30 anos, poeta-ouvidor-desenhista-músico-malabarista-comediante-o-que-for, é o responsável pela criação desse universo lúdico, teatral e circense recheado de musicalidade e imaginação.

Embalando todas as canções no CD, destacam-se: violões, timbales, guitarra, violino, baixo, chocalho, alfaia, pandeiro, bateria, teclado, saxofone e alguns ruídos pouco perceptíveis, mas extremamente necessários dentro da moldura lírica desse mundo encantado. Aqui e ali, outros vocais entram e saem de cena em participações honrosas como a da cantora Nô Stopa e do multi-artista Ivan Parente.

Num clima mágico e envolvente, as canções vão sendo intercaladas pelo traçado tecnológico de ruídos telefônicos, sinais de rádio e mensagens de voz. Os integrantes da trupe, maquiados e vestidos de clown - que trazem a idéia do "personagem interno" escondido em cada um de nós -, interagem com o público em passos de dança, números circenses como o malabarismo e outros "truques" que compõem a representação cênica em cada letra.

E assim temos a história do mar que se apaixona por uma menina, a sereia sentada na pedra mais alta e a sorte vinda num realejo. A melhor festa é aquela que acontece dentro da gente e não ao redor. "Se tudo que eu preciso se parece, porque é que não se junta tudo numa coisa só?", a música se questiona verso a verso. E o roteiro do fabuloso espetáculo vai sendo escrito em cada gesto, em cada canto, em cada rosto. Os coelhos vão saindo de dentro das cartolas e o verbo somar vai sendo conjugado boca-a-boca, corpo-a-corpo, sonho-a-sonho.

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