Feliz - e único feliz - é quem pode dizer que o Hoje lhe pertence. Quem confiante, pode dizer, Ó amanhã, podes ser negro, pois vivi o dia de Hoje.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Somos o que fingimos ser todo o tempo..


“Ser ou não ser, Eis a questão”

Você pode ser alguém que você não é, basta compreender que não há nada que nós não sejamos. Portanto nós somos o que somos, e o que não somos.

Esse é o chamado mistério divino. Ao mesmo tempo em que pensamos que somos não estamos sendo o que somos e sim estamos fingindo ser quem somos que ao final de tudo somos nós mesmos.

No livro de Neale Donald Walsch, fala-se sobre o paradigma do Ser-Ter-Fazer, como se fossam uma trindade que se faz verdade e jamais se fazem separadas, e Hoje as pessoas invertem totalmente. Quase todas as pessoas acham que têm uma coisa, assim podem finalmente fazer outra, o que lhe permitirá ser algo. Poe exemplo, um escritor nomeado acha que tem mais tempo e dinheiro para escrever um livro (fazer), e assim lhe permitirá ser mais feliz e uma pessoa realizada.

Na verdade o que ocorre é que o “ato de ter” não produz “ o ato de ser”, mas “o ato de ser” produz “o ato de ter”.

Primeiro você é feliz, ou inteligente, ou apaixonado, para depois começar a fazer – coisas de acordo com seu modo de ser – e logo descobrirá que o que está lhe proporcionando as coisas sempre desejou “ter”.

O chamado processo de criação implica em pensar no que deseja “ter”, perguntando-se o que acha que “seria” se o “tivesse” e começar imediatamente a sê-lo.

N a vida você não tem de fazer coisa alguma, é uma questão do que você está sendo.

Se uma pessoa se preocupar que seria feliz apenas se tivesse mais dinheiro, amor, amigos, não estaria se deixando ser realmente aquilo que realmente deseja. Mas aquela pessoa que está “sendo” feliz descobre que tem tempo para tudo, para amar, pra arranjar dinheiro, e esquece de suas preocupações que a impedem de raciocinar.

Descobrimos que para ser feliz devemos estar “sendo felizes”.

Assim, aja como fosse e o será.

Quando você age como se fosse quem quer ser, estará tornando-se o que quer ser.

Em outras palavras “Finja que é, até conseguir ser”.

Mas para esse processo criativo todo funcionar, a Lei Natural exige que nosso corpo, mente e espíritos estejam unidos em pensamento. Se não for sincero, sua mente saberá disso, não pode enganar sua mente.

Pode pedir que seu corpo faça algo em que sua mente não acredita, e se seu corpo o fizer durante tempo suficiente, sua mente começará a deixar a idéia anterior a esse respeito, e a criar uma Nova idéia.

O corpo faz algo em que sua mente não acredita, porém a mente deve acrescentar à ação do corpo o componente da sinceridade para isso funcionar.

E para isso devemos tirar o egoísmo pessoal de nós. A mente pode não criar a sinceridade de acreditar que a ação do corpo irá proporcionar o que você escolhe, mas sabe que Deus irá te presentear se o fizer para outra pessoa..

Portanto o que você escolhe ser, dê a outra pessoa.

Se escolher ser feliz, leve a felicidade a outra pessoa.

Se escolher ser próspero, faça outra pessoa prosperar.

Se escolher mais amor em sua vida, faça outra pessoa ter mais amor na vida dela.

Fazendo-o sinceramente, este benefício que não será para si próprio, tu receberás tudo o que deres.

Pois o próprio ato de dar algo faz-nos experimentar-nos o que temos. Pois não haveríamos de dar algo que nunca tivemos. Essa idéia sobre você, torna-se uma experiência. Você começa a Ser o que dá. Mas se você manipular o seu ato de dar, para obter algo, sua mente saberá e dará o sinal de que não tem o que deseja, reproduzindo uma idéia de que você não tem o que deseja – não importa o que faça!

Por fim,

Quando quiser algo, dê-o, e então não mais o desejará. Imediatamente terá a experiência de Tê-lo. E tudo será extensão disso. Você achará mais fácil acrescentar do que criar apartir do nada.

É uma Trindade formada pelo corpo, mente e espírito, que o faz tomar suas decisões – porém muitas dela nem sempre as três coincidem. Isso pode ser verdadeiro principalmente nas crianças, pois não conseguem fazer distinção entre o que parece agradável para o corpo e o que faz sentido para sua mente – sem falar no que reflete a alma – por isso ela anda no meio da rua. Os jovens têm uma espressão de “dar um jeito na vida”, ou seja , é um estado de existência unificado que recorre de três níveis que se segue nossa mente: Intuição, emoção, e lógica.

E dentro da emoção natural, trabalham mais cinco níveis: inveja, pesar,raiva, medo e amor e dentro de cada um desses existe dois níveis, o amor e o medo.

Em última analisa, todos os pensamentos são decorridos do amor e do medo. E no final há realmente uma. O amor, pois o amor é tudo que há e pronto.

O medo expressa sim o amor, mas como? Medo pela vida da criança, e amor suficiente para arriscar sua própria vida para salvá-la. Este é um belo exemplo de amor.

AS crianças que são permitidas ficarem tristes, superam facilmente a tristeza quando estão adultas. Porém as crianças a quem é dito “não chorem” têm dificuldade em chorar quando adultas, pois durante suas vidas inteiras foi dito para não chorarem, e assim reprimem seu pesar. Assim acontece se as crianças quando crianças não forem permitidas lhe dar com sua raiva (emoção natural), pois reprimidas, se transformam em ódio (emoção antinatural) quando adultas.

A inveja é emoção natural, se reprimida quando criança, se transforma em ciúme – emoção antinatural – quando adulta.

O medo é emoção natural,Todos os bebês nascem com dois medos: o de cair e o de abrir os olhos. Todos os outros medos são relações que eles criam nos ambientes com seus pais. O objetivo do medo é produzir um pouco de cautela.é uma conseqüência do amor. Do amor por si mesmo. As crianças que acham que é errado ter medo, quando adultas podem tornar seus medos em pânico, uma emoção muito antinatural.

O amor é uma emoção muito natural. Quando uma criança é permitida expressar e recebê-lo, sem limites e condições, inibições e constrangimentos, não é preciso mais nada. O amor constantemente reprimido quando criança, fazem adultos se transformarem em possessivos, fazendo com que pessoas matem, guerras comecem e nações se tornem decadentes.

As pessoas reprimem sentimentos pelo simples fato de que foi ensinados a elas , reprimi-las, por seus pais – por aqueles que o criaram.

O que é dito , é que as crianças são ensinadas por pessoas erradas. Pelo pai e mãe??

Quando os pais são jovens, em sua maioria sim, de fato é milagre se sua formação for bem sucedida e se saírem bem nisso. Na maioria dos casos, os pais têm pouca experiência e mal aprenderem a cuidar de si mesmos e ainda procurando muitas respostas para suas vidas.

Ainda não descobriram e estão tentando conduzir as descobertas de pessoas mais vulneráveis que eles. Nem mesmo se definiram e tentam definir outras pesssoas. Ainda estão tentando entender por que foram mal definidos por seus pais. Não sabem quem são e sofrem muita pressão para acertar quando nem mesmo consegue acertar suas vidas. Por isso se fizerem errado com suas vidas, farão com a dos seus próprios filhos também. Se tiverem sorte, o dano causado a seus filhos não será muito grande. Eles o superarão, mas provavelmente não antes de também causa-lo a seus filhos.

A maioria de nós passamos a ter sabedoria, paciência, compreensão e amor para sermos pais quando os maravilhosos anos de paternidade terminam.

Os jovens procriadores não foram feitos para criar filhos. Seus anos educando-os deveriam realmente começar quando terminam. Hoje no mundo, os jovens tornan-se donos de si mesmo quando completam 21 anos e podem se dizer adultos. Acrescento isso, pois muitos de nós fomos criados por pais que não tinham eles próprios muito mais do que essa idade quando começaram a criar-nos.

“A procriação deveria ser uma atividade dos jovens, cujos corpos são bem desenvolvidos e fortes. A criação dos filhos deveria ser uma atividade das pessoas mais velhas, cujas mentes são bem desenvolvidas e fortes.”


livro "conversando com Deus, Vol III" de Neale Donald Walsch.




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